No último sábado, 14 de agosto, aconteceu em Caxias a 2ª edição do Upir Rock Festival na Eco Music. Esse festival iria marcar a volta aos palcos de duas bandas: Fire Symphony e Black Python, bandas que por algum tempo ficaram fora dos palcos da cidade. Infelizmente a Black Python não pôde participar por motivos de força maior (casamento onde dois membros da banda precisariam comparecer) mas a Fire confirmou presença.
Como já relatei em post anterior, sou baterista da Black Python e fiquei triste com a impossibilidade do nosso comparecimento ao festival, essas coisas acontecem. Porém eu e os irmãos Blues (The Blues Brothers) costumamos dizer que Deus opera de forma misteriosa, e foi o que aconteceu.
Próximo das 19 horas do sábado em questão, recebo uma ligação em casa da minha querida Camila Dengo, parceira de banda e casada com meu também parceiro de banda Cristian Rrigon, que no caso também é o guitarrista mentor da Fire Symphony, ufa! Na ligação ela me relata que o Cristian precisava de "socorro" e que era pra mim ligar pra ele pois o mesmo estava sem créditos em seu telefone móvel.
Ao ligar para Rigon ele me conta que o baterista da Fire, Diego De Toni (La Cross, Sunny, Geléia do Rock) tinha passado mal e não poderia fazer o show e ao mesmo tempo que fiquei preucupado com o problema do Diego, me enchei de felicidade porque eu, já desesperançoso, além de participar do festival iria tocar com a Fire Symphony.... mas tocar quais músicas??? Isso seria decidido mais adiante.
Peguei o carro e fui direto para a Eco Music e lá fui recebido pelo batera Lucas (Baby Sitters) que me emprestou todo o equipo pra poder tocar (Valew Lucas, te devo uma!). Após setarmos a bateria, fomos ao show e para o repertório começamos com músicas em comum que tanto a Fire e a Black Python tocavam e sendo assim, abrimos com Burn, clássico do Deep Purple e na sequência duas homenagens ao mestre Ronnie James Dio: Holy Diver e Neon Knights. Depois dessas três músicas iniciais colocamos Led Zeppelin na parada com Imigrant Song e a quinta música foi a que mais me surpreendeu, Wind of Changes, composição própria da Fire que eu escutei muitas vezes e consegui levar até o final. Lamentavelmente eu esqueci de Highway Star na metade da música e pós isso encerramos com Smoke On The Water, também do Purple.
Às 20 horas eu já havia retornado para casa, pois havia previamente feito algumas programações caseiras para a noite (pizza, lareira, filme e afins...)
Foi muito legal a correria, intensidade, pauleira, diversão, fumaça, ceveja... Heavy Metal.
Obrigado aos amigos da Fire Symphony pela lembrança e oportunidade, obrigado aos fãs da Fire pela compreensão, obrigado à organização do festival..... e até a próxima!
"... Stand Up and SHOUT!..."