Durante a carreira de um músico, bandas vem e vão, mas tem aqueles caras que a gente sabe que vai envelhecer tocando junto. Depois que o Fabricio virou um andarilho do mundo, a Chug-a-lug ficou meio à dervia. Mesmo sem vocalista, o trio restante ainda continuava se encontrando pra tocar, porém agora tocar outras coisas, bandas das quais os três gostavam. Saindo do rock clichê, mergulhamos nos rock setentão, o famoso rock pauleira. Depois de muita luta, surgiu Tonho Campos, cara que assumiu os vocais e a então Chug-a-lug se transformou-se em Black Python.
Essa banda é a prova de que tocar como forma de robbie, diversão e ainda muito mais importante, como forma de se manter e estreitar laços de amizade, é plenamente possível e gratificante. Ensaiar semanalmente pelo prazer de tocar, de ver os amigos, conversar, dar risada é muito mais recompensador do que ensaios cheios de pressão, pressa e energia negativa antes de um grande show.
Se fosse dar um conselho, diria: Pegue seus melhores amigos e faça uma banda, mesmo que ela nunca faça um show, mesmo que ninguém toque bem, mesmo que ela nunca saia da garagem. Ser um astro da música de final de semana é muito mais divertido quando se está ao lado dos verdadeiros amigos.
Um comentário:
ROCK ON!
Postar um comentário